Categoria: Cinema
Curiosidade do dia: Samuel L. Jackson
DOWNLOAD: Livros do Jardim dos Esquecidos (Flowers in the Attic) em inglês
Não existem e-books dos livros em português. Mas se você lê em inglês, baixe a saga completo dos livros da família Dollaganger aqui.
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Agora vamos aos filmes. As legendas estão no mesmo diretório. É só salvar na mesma pasta que o seu player vai tocá-las.
Gente famosa curtindo junto – parte 4
Lavoura Arcaica e o meu problema com poesia
A partir de agora vou deixar os posts mais sucintos possíveis, porque tempo é dinheiro e convenhamos, se você mal lê o que sua mãe publica no Facebook, o que dirá do meu post?
Vamos lá.
Imagino que existam duas formas de entender poesia:
1) Para aqueles com hipersensibilidade artística: esses entendem poesia naturalmente. Para elas, poesia é como caminhar na praia e sentir o vento nos cabelos. Elas fazem em menos de um milissegundo associações semânticas que os matemáticos nunca vão entender;
2) Para aqueles com mente objetiva: pensar, pensar, pensar. Cada metáfora é um parto. Será que ele quis dizer isso? Ou aquilo? E a pior parte é, que sem a ajuda do Google, nunca vamos saber se entendemos mesmo.
Eu me encaixo no segundo grupo, o que torna ler poesia uma experiência bela, porém tortuosa. Como Lavoura Arcaica é narrativa poética, sua leitura foi difícil para mim. É muita tentativa e erro. Mas a história é relevante, e vale a pena, e vou tentar falar dela sem spoilers:
Acompanhamos a trajetória de um cara que, era uma vez, vivia em uma casa cheia de irmãos e com um pai supermoralista e uma mãe muito carinhosa. Um dia, ele sai de casa por causa de um certo probleminha (que eu não vou revelar o que é), o que deixa a família de coração partido, até que um dia seu irmão mais velho vai buscá-lo para tentar convencê-lo a voltar para a família.
A cena em que o tal probleminha é confesso é simplesmente uma das coisas mais fortes que já li na minha vida. (Sim, até para eu, que sou tapada para essas coisas poéticas!) O final é fantástico e recomendo fortemente a leitura para os que tem colhões.
E falando em nós tapados para poesia, a nossa vantagem de ler um livro assim é que você pode parar quando quiser, e retomar quando já estiver com a mente “descansada”.
Não dá para dizer o mesmo de um filme.
O filme foi a coisa mais fielmente adaptada para o cinema que já vi. Mostra o livro NOS MÍNIMOS DETALHES. Sem exagero. Até a garrafa de vinho que fulano e sicrano tomam. Tudo foi traduzido para o cinema, sem tirar nem por.
E uma adaptação tão fiel produz duas conclusões diferentes:
a) O filme tem quase três horas de duração. Em um ritmo leeento, porque haja tempo para fazer tanta metáfora! ;
b) O resultado é uma lindeza para os ultrasensíveis e uma tortura (ainda que bela) para os objetivos.
No livro, eu não conseguia ler uma página sem a sensação de que tomei uma porrada “literária”. No filme, eu queria gritar socorro nos primeiros 15 minutos, e imagine como fiquei quando vi que tinha mais 2h35min de filme pela frente.
No final, tive o filme como um exemplo de que nem sempre é uma boa ideia fazer um ipsis litteris cinematográfico, por melhor que seja o livro. E você aí brigando porque mudaram uma fala do Game of Thrones.
P.S.: O filme tem o nome em inglês de “To the left of the father”, ou “à esquerda do pai”, que insinua de um jeito fantástico como o moralismo do pai influenciou os personagens da trama.
Gente famosa curtindo junto – parte 3
Vamos lá, terceira parte da série.
Micro-resenha: Filme Last Night (2010)
Eu acredito que temos que assistir filmes compatíveis com o nosso ciclo menstrual; às vezes, queremos aquele filme bobinho, com mil explosões ou aquela comédia romântica estereotipada; ou também podemos querer um filme calmo, tranquilo, que nos ajuda a entender a nós mesmos, aos outros, o lugar que ocupamos no mundo e como lidamos com tudo isso. Keira Knightley (que adoro) e Sam Worthington vão a um evento da empresa dele e lá a esposa nota que rola um clima entre o marido e uma colega de trabalho.
E para piorar as coisas, o marido viajaria a trabalho no dia seguinte. Com a biscate. Ela desconfia, o casal discute. No dia seguinte, ele viaja como previsto e ela encontra um ex-namorado enquanto marido está em outro estado. E é aí que começa o suspense. Será que ele vai trair? Ou já havia traído? Ela vai trair? E se trairem, vai ser algo físico, emocional? Eu gostei do filme, as atuações estão bem maduras, e eu pessoalmente gosto muito de ver como a Keira está evoluindo tanto além de babar com aquela beleza soberba. O Sam Worthington sabe imprimir muuito bem, com muuuita sutileza as emoções, e é desse tipo sutil de interpretação que eu gosto. Mas lembre-se: assista no correto dia do mês! 😉
Gente famosa curtindo junto – parte 2
Seguindo a série que mostra pessoas brilhantes interagindo umas com as outras, às vezes com associações das mais improváveis. Se não viu o primeiro post, vale a visita!
Robin Williams e o Super Homem Christopher Reeve
Michael Caine, Pelé e Sylvester Stallone
Frank Sinatra e Marilyn Monroe. Dá pra ficar mais épico?
Axl Rose e David Bowie
Tupac, aquele rapper famoso que morreu em uma rixa com o BIG, e a banda Kiss
Princesa Leia e Han Solo!
Miles Davis, lenda do jazz, e o casal John Lennon e Yoko Ono
Almodovar, Zachary Pinto (o novo Spock de Star Trek, de cabelo azul) e a Rooney Mara. Não sei quem são os outros dois.
Mick Jagger e Paul McCartney.
Gente famosa curtindo junto – Parte 1
Aqui começa uma série de fotos que copiei na maior cara de pau do Tumblr Awesome People Hanging Out Together, com milhares de fotos de gente famosa andando uma com a outra, como atores, escritores, diretores, músicos, etc.
Se você gostou, visite a fonte!
James Brown com integrantes do Rolling Stones
Meryl Streep com Hilary Clinton
Os muy amigos George Lucas e Spielberg
Mick Jagger, Catherine Deneuve e Andy Warhol
A pintora Frida Kahlo e o russo Trotsky. Os dois eram amantes.
O dr House com Idris Elba e o supersofisticado Benedict Cumberbatch
Os engraçados Robin Williams, Billy Cristal, Steve Martin e Chevy Chase estão muito sérios nesta foto.
Lauren Bacall (atriz com a voz mais sexy da história do cinema) com Humphrey Bogart e Marilyn Monroe
Os amigos/namorados Ellen Page e Alex Skargard, o vampiro Eric de True Blood. Gosto dos dois.
De Niro e Scorsese.
Aretha Franklin e Annie Lenox.
É TENSO: Resenha de Jardim dos Esquecidos ou Flowers in the attic (livro + filme)
Você aceitaria viver trancado em um quarto para ficar rico?
ESTE POST É UMA RESENHA. Para baixar os livros/filmes, clique neste post.
Quando digo que este livro é um dos mais perturbadores que já li, imagino logo as perguntas: “quem morre?”, “tem fantasma?” ou “é do Stephen King?”. Mas aqui se trata de um perturbador diferente, sem tripas expostas ou espocos de cabeça; nada de medo ou sobrenatural, mas o enredo brinca com algo que todos nós sabemos que existem: a podridão humana.
Acompanhamos a vida de Cathy, uma menina de 12 anos, que tem três irmãos mas é a preferida do pai e tem uma sutil inveja da beleza e feminilidade da mãe (olha o Complexo de Electra aí, minha gente). Ela tem um irmão mais velho, o Chris, que é bonito, superinteligente, aspirante a médico e que coloca a mãe em um pedestal celestial, mesmo com evidências contrárias (hã, Complexo de Édipo?). Sem falar de um casalzinho de gêmeos de 5 anos de idade que são inseparáveis e falam entre si em uma língua só deles (Sim, também achei esquisito).
Então, no começo é tudo lindo: família perfeita, casa enorme, brinquedos de sobra, com pai mãe e filhos perfeitamente loiros de olhos azuis. (Este é um detalhe importante!)
Cenário perfeito pintado, é hora da porra ficar séria
Um certo dia o pai morre, e como a mãe não trabalha, acaba levando os quatro filhos de mala e cuia para a casa dos avós maternos, que (surpresa!) são riquíssimos. Mas a vida rica com que sonham não vai vir fácil assim. A mãe fez algo de terrível no passado que fez com que o avô a deserdasse, então ela decide esconder os filhos dele até babá-lo tanto que a inclua de novo no testamento. (É sério, não tou de sacangem). Logo, as quatro crianças ficariam em cárcere privado em um quarto e, quando o plano desse certo elas estariam livres para aproveitar a vida de bilionários.
Quem cuida das crianças é a avó, que odeia e maltrata as crianças, pela pecado que a mãe cometeu no passado e também talvez por ciúmes, já que a filha dela era “amada demais” pelo seu marido, o que poderia implicar que a ma das crianças foi estuprada pelo avô quando jovem. (Outra passagem que reforça esta minha tese é que o avô havia prometido uma grande quantia de dinheiro para a mãe se ela ficasse sempre ao lado dele, sem se casar com ninguém!)
Durante o cárcere Cathy e Chris, os irmãos mais velhos são obrigados a se comportarem como os pais dos gemeozinhos, e este novo papel faz com que eles tenham que se enxergar como homem e mulher, não mais como simples irmãos. E é aí que você começa a desconfiar se eles vão cometer incesto ou não.
Eles sofrem tantos maus tratos que o livro se tornou uma espécie de clássico nos EUA para crianças que sofreram abuso no passado, apesar de ser tratado ainda como “livro raro” aqui no Brasil. As próprias crianças se deixam submeter a esta situação, por acreditarem na mãe e por ganância à uma futura vida de riquezas.
Além do incesto, temos uma família em que todos tem ciúmes de todos. Para quem é versado nas teorias de Freud, pode ser perturbador ver o quanto de subtexto sexual existe nos laços familiares mais próximos, nas pessoas com quem convivemos com mais proximidade. E ainda há um toque de vampirismo, mas não vou me estender por que aí já é spoiler!
INDICAÇÕES: Para quem quer ler uma história que vai te deixar agoniada, enojada, oprimida. Este livro é confundido com chick-lit por ser contado por uma adolescente, mas não é infanto-juvenil, não é YA, tampouco chick-lit. É um livro pesado, que recomendo ler logo depois de um livro leve e, depois de ler, volte a ler outro livro leve. Eu mesma, quando terminei o livro tive que correr para o primeiro filme bobinho de adolescentes que vi!
Aqui no Brasil, pode-se obter o livro no Estante Virtual ou na Amazon, mesmo. Mas já vou avisando: seja como for, sua capa será medonha:
CONTRA-INDICAÇÕES: Para quem quer uma leitura divertida, leve, só para se divertir. Quem não gosta de protagonistas um metidas a certinhas pode se irritar também.
O FILME
Na década de 80, produziram uma adaptação que eu desconfio ter sido “filme de TV”, de tão ruim (tem 14% no Rotten Tomatoes). Como na época não se poderiam mostrar coisas tão pesadas quanto as que tem no livro (até hoje não se pode mostrar tudo), suavizaram demais da história e ela perdeu muito de seu mérito chocante. Maaas… pelo menos o final é mais gratificante.
Fora as atuações péssimas, as caracterizações terríveis e os diálogos rasgação-de-seda.
Enfim, não recomendo, ou leia o livro ou espere o remake de 2014, que parece ter um elenco decente. Mas se você é masoquista, o filme está completo no Youtube – sem legendas.